Proposta Político-Pedagógica da Escola Americana de Vitória – EAV

O currículo estabelecido na Escola Americana de Vitória segue as orientações da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, normatizado pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC e pelo Common Core Standards – que é o padrão dos currículos americanos. Ambos trazem transformações significativas na organização da escola, mudando o foco do trabalho educativo, até então, centrado apenas em conteúdos disciplinares, para o desenvolvimento do aluno como pessoa e cidadão. Na EAV o aluno aprende a se comunicar em Inglês e Português, usando ambos os idiomas de forma proficiente para as diferentes faixas etárias e contextualizada no universo escolar.

A palavra currículo vem do latim “currere”, que significa rota, caminho, percurso a ser trilhado e não somente uma lista dos conteúdos das matérias a serem estudadas. Os currículos visam à construção de uma sólida base científica e ao desenvolvimento de habilidades pessoais e profissionais e de atitudes voltadas para a ética, a responsabilidade social e para a cidadania consciente, crítica e proativa.

As atualizações dos novos parâmetros curriculares nacionais e internacionais precisam ser assimiladas e construídas por toda a comunidade escolar constituída por alunos, famílias, docentes, gestores, funcionários e instituições parceiras que serão afetados em todas as dimensões num processo de construção que atenda às suas necessidades.

A metodologia utilizada na EAV é a sócio-construtivista, que pressupõe a construção do conhecimento por meio da interação do aluno com o meio em que vive. O sócio-construtivismo na EAV é alicerçado na metodologia de projetos, propiciando ao educando aprendizagens por meio da convivência com outras pessoas, em um processo histórico, cultural e social que perdura durante toda a vida. Com isso, ele vivencia a aplicabilidade do que está aprendendo, baseando-se nos preceitos de John Dewey, que preconizava que a “educação não é preparação para a vida, ela é a própria vida”.

 Portanto, envolver os alunos com os conteúdos de aprendizagem, a partir de projetos, é para Bender (2014, p.15), um formato de ensino empolgante, no qual os alunos, supervisionados pelo corpo docente,  selecionam suas tarefas, motivados por problemas do mundo real, que, em muitos casos, contribuem para o benefício da sua comunidade.

Mudam-se as metodologias, as avaliações precisam ser revistas, assim como o planejamento. Inovar no planejamento de unidades didáticas e na avaliação são atividades indissociáveis.

A avaliação contínua de competências e habilidades na EAV vai muito além da mera avaliação tradicional de conteúdos conceituais que geram somente notas. O antigo modelo educacional pouco contribui para verificar se os objetivos de aprendizagem foram atingidos e redirecionar as ações educativas para alcançá-los. Nosso modelo permite avaliar continuamente, por meio da observação de evidências, os processos e produtos realizados pelos estudantes. Avalia-se o desempenho de maneira qualitativa e personalizada, promove-se o processo metacognitivo – consciência do processo de aprender – e auto avaliativo, explicitando de maneira objetiva os avanços e as necessidades de melhoria, além de favorecer a autonomia dos alunos em seu percurso de aprendizagem.

Nesse sentido, inferimos que a avaliação deve estar a serviço do aluno,  do professor e da família, servindo como instrumento de regulação da aprendizagem para direcionar os processos de ensino, a partir dos resultados apresentados.

A EAV segue as melhores práticas internacionais que apontam para a necessidade de novas formas de aprendizagens, conectadas às necessidades do século XXI, do uso de novos espaços, de recursos tecnológicos, de ações inovadoras e empreendedoras, valorizando o aprendizado bilíngue e  socioemocional. O conjunto dessas práticas capacita o aluno a concretizar seus projetos de vida sendo a sua melhor versão. 

Nossos currículos